domingo, 8 de fevereiro de 2009

uma vogal e uma consoante!

Duas letras... Duas simples letras, que separadas não remetem a nada, mas que juntas têm a capacidade de embrulhar o estômago e de travar a garganta, e isso somente quando se lê ou escuta! Pronunciá-la então? Nem as mais de 2160 horas passadas me foram suficientes para usá-la como uma palavra qualquer...
Ela não tem a força de um adjetivo e muito menos de um substantivo, não é advérbio e muito menos verbo, mas tem a capacidade de relembrar anos em segundos e me fazer desejar não ter que pronunciá-la! É incrível como toda uma angústia, pode ser transmitida na forma de se falar duas letrinhas tão inofensivas...
Sempre fui de guardar pequenos detalhes... Uma frase dita em meio a uma valsa sem música, um balançado silencioso, um olhar que dispensa palavras, uma troca de lado pra pegar na mão, uma mania de morder o cantinho da boca, uma noite de cantores, um ajeitado de coluna, uma letra que se forma na testa em meio a uma risada, uma mensagem no celular, dirigir de mãos dadas, uma conversa que não tem fim, e aquele jeito de te chamar, unicamente doce... Seria preciso bastante espaço para escrever todos os detalhes e mostrar como essas duas letrinhas afetam... E confesso que meu rosto ficaria salgado demais e embora eu goste de tempero, tudo demais é veneno!
Dissertei, dissertei e agora não sei exatamente o que eu pretendia escrever... Talvez eu só quisesse falar que os pequenos detalhes fazem toda a diferença, na verdade são eles que fazem disso tudo algo tão forte, tão imbatível, beirando o [agora] temido sempre.

E são esses pequenos [mas grandes] detalhes que não me deixam dúvidas de que o meu é i-n-c-o-n-d-i-c-i-o-n-a-l e antes que perguntem foi uma escolha minha, sim, a algum tempo atrás!


[ Say - John Mayer ♫ ]

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