"Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento.) Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas... Sempre preferi o certo ao duvidoso..."
[Fernanda Mello]
E de repende a gente pode perceber que até o certo pode ser confuso, da primeira vez foi bem esquisito, nada estava claro, minha cabeça girava tanto que eu não conseguia pensar, mas na segunda foi diferente, eu senti tudo, deixar o coração à frente não me pareceu tão ruim, embora seja estranho conversar com alguém como você só conversaria com você mesma, ouvir seus próprios pensamentos ditos em voz alta deveria ser constrangedor, mas não foi. A tristeza agora é consequência do sentimento de impotência e a vontade de dividir a minha certeza e a minha coragem, para que a sua escolha fosse outra, me domina. Mas medos são sentimentos pessoais demais e a impotência toma conta de mim, de novo... Eu só queria ter tido a chance de escolher o que eu queria pra mim, com as consequências e tudo o mais... Porque eu sabia o que eu queria do futuro e embora ainda queira, nada unilateral se firma. E ter a certeza que eu tenho dentro de mim, agora, não me impede mais de temer o futuro! A dedicatória é o completo disso aqui...
Amor, com muito amor, sempre! :)