domingo, 5 de julho de 2009

cem


Ela abriu o caderno de folhas em branco, segurou levemente o lápis nas pontas dos dedos e tentou passar pro papel um pouquinho daquilo que a sufocava por dentro. E mesmo com a cabeça cheia ela não conseguia escrever uma só palavra, estava tudo embaralhado, a mão não sabia para onde ir, o lápis confuso varria o papel como se escolhesse por onde começar, mas não chegava a uma conclusão... Deitou o lápis sobre o papel e impaciente enfiou o rosto entre as mãos. Transbordou. Era muito de tudo, era tudo aos montes!

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