terça-feira, 27 de janeiro de 2009

aqui dentro!

"Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento.) Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas... Sempre preferi o certo ao duvidoso..."

[Fernanda Mello]

E de repende a gente pode perceber que até o certo pode ser confuso, da primeira vez foi bem esquisito, nada estava claro, minha cabeça girava tanto que eu não conseguia pensar, mas na segunda foi diferente, eu senti tudo, deixar o coração à frente não me pareceu tão ruim, embora seja estranho conversar com alguém como você só conversaria com você mesma, ouvir seus próprios pensamentos ditos em voz alta deveria ser constrangedor, mas não foi. A tristeza agora é consequência do sentimento de impotência e a vontade de dividir a minha certeza e a minha coragem, para que a sua escolha fosse outra, me domina. Mas medos são sentimentos pessoais demais e a impotência toma conta de mim, de novo... Eu só queria ter tido a chance de escolher o que eu queria pra mim, com as consequências e tudo o mais... Porque eu sabia o que eu queria do futuro e embora ainda queira, nada unilateral se firma. E ter a certeza que eu tenho dentro de mim, agora, não me impede mais de temer o futuro! A dedicatória é o completo disso aqui...

Amor, com muito amor, sempre! :)

Um comentário:

  1. ''sometimes time doesn't heal
    no not at all, just stand still
    while we fall in or out of love again''
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    O tempo não passa de uma ilusão persistente. O que vai mudando, ou não, é a gente, e é irrelevante a quantidade de tempo nesse processo. Uma escolha que vai mudar toda sua vida leva menos de um segundo para ser feita. Você pode fazê-la a qualquer hora. Às vezes demora um pouco... mas não é porque a gente precisa aguardar a passagem dos dias, meses e anos para poder tomar essa decisão. É que a coisa que você estava esperando sem saber - aquela coisa qualquer que dá um clique na sua cabeça - está por aí, mas não vai exatamente se jogar na sua frente. Precisa procurar. Quem procura acaba achando. Ou se distraindo, pode achar uma coisa muito melhor.
    Não estou falando especificamente de pessoas, embora possa aplicar a elas o que acabei de dizer. A coisa que dá um clique na sua cabeça é subjetiva. Uma coisa tão sua, que ninguém pode dizer o que é, ou mostrar onde está.

    Meu ego literário está se contorcendo totalmente por causa desse minitexto mal escrito e clichê. Mas eu acabei descobrindo que a amizade, o amor... são amontoados de lugares-comuns que nunca perdem o poder emocionar e definir a vida da gente, que nunca perdem o significado. Então aqui está minha oferenda pra você - simples, repetitiva, mas desejosa de compartilhar com você qualquer coisa que eu aprendi por aí. Talvez não mude nada. Mas talvez... só talvez...

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