quinta-feira, 2 de abril de 2009

mãos.


Em poucos e despercebidos minutos o céu se moveu, tudo foi pintado de um cinza claro e nostálgico, e a chuva caia se transformando em música para os meus ouvidos, ansiosos por algum som que não fosse a voz que me trazia a sonolência daqueles minutos...

E com força a chuva foi passando pelas folhas, pelos galhos, troncos... Tomando conta de tudo, até dos cabos negros que transpassam a paisagem, desmanchando somente quando atingia as janelas de vidros largos. As folhas de uma árvore em especial dançavam num ritmo calmo, tão sereno que me abriu uma gargalhada no peito e um sorriso tranquilo na face... L-e-n-t-a-m-e-n-t-e ela foi se acalmando, deixando no ar somente uma nota musical e um cheiro enternecedor de vida.

...e a lua ainda nem é metade!



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